FC Porto-Genk, 3-1: destaques aos novos dragões
Óliver, Tello, Adrián? Não, Sami
Sami (34 minutos):
. A grande figura da tarde. Está quase tudo dito. Dois golos – um de cabeça e outro a rematar à entrada da área – e uma mão cheia de pormenores convincentes. Tinha o lugar no plantel em risco, pelo menos de acordo com as análises exteriores, e agora parece seguríssimo nas escolhas de Julen Lopetegui para 2014/15. Vale a pena insistir na ideia: a surpresa-mor de toda a pré-época, principalmente depois de ter feito uma época passada dececionante [só um golo, ao Benfica, na primeira ronda da Liga].
Óliver Torres (64 minutos):
. Toque curto, muita mobilidade, filho da geração do tiki-taka e orgulho herdeiro desse estilo clássico. Não engana. Trabalha bem a bola, procura entregar sempre de forma correta e tem a capacidade de variar o flanco, quando assim o entende. Aos 41 minutos surgiu à entrada da área, recebeu de Quaresma, e rematou contra um adversário. Nesta altura falta-lhe dimensão física. Vai crescer naturalmente e ganhar resistência e músculo. O futebol está lá, é-lhe inato.
Adrián López (56 minutos):
. Dificuldades normais a jogar a ponta-de-lança, agudizadas pela escassez de treinos. Não fez os movimentos corretos em determinados momentos e foi incapaz de fugir à marcação dura de Mbodji. Quando o conseguiu, mostrou muita classe. No golo de Quaresma, aliás, é ele que arranca e serve Carlos Eduardo para o primeiro remate. Mais tarde soltou-se bem e cabeceou com força, mas ao lado. É uma opção de luxo para o ataque, mas pelo centro terá sempre mais problemas.
Cristian Tello (56 minutos):
Rúben Neves (45 minutos):
. 17 aninhos apenas, cara de miúdo e tanto futebol no corpo. Sereno, compenetrado, uma opção excelente para a posição-seis. Muito melhor do que Josué a exercer o cargo. Sabe o que faz, entrega com qualidade e bate bem os pontapés de canto. Deixem-no crescer, senhores.
Evandro (26 minutos):
. Fortíssimo a gerir a posse de bola. Encaixou bem ao lado de Herrera. Deixou as cavalgadas para o mexicano e optou por ser mais cirúrgico e simples nas ações. Tudo bem feito. É um candidato forte à titularidade.
Lichnovsky (26 minutos):
. Um erro grotesco – apesar de o passe de Fabiano também ter sido arriscado – e um cartão amarelo por se ter pegado com um contrário. Os sinais anteriores foram bons e o menino chileno não pode colocar tudo em causa com estes lapsos juvenis.
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