FC Porto vence Genk (3-1) com bis de Sami
O FC Porto venceu este sábado o Genk, por 3-1, no segundo jogo de preparação no estágio que decorre na Holanda.
Marcaram primeiro os azuis e brancos, à passagem do minuto 8, por intermédio de Quaresma, na recarga a um remate de Carlos Eduardo.
Erro crasso de Diego Reyes, dois minutos volvidos, permitiu aos anfitriões restabelecer a igualdade no marcador.
O central mexicano ofereceu a bola de bandeja a Jellen Voussen, o qual se limitou a bater o desamparado Fabiano.
Marcaram primeiro os azuis e brancos, à passagem do minuto 8, por intermédio de Quaresma, na recarga a um remate de Carlos Eduardo.
Erro crasso de Diego Reyes, dois minutos volvidos, permitiu aos anfitriões restabelecer a igualdade no marcador.
O central mexicano ofereceu a bola de bandeja a Jellen Voussen, o qual se limitou a bater o desamparado Fabiano.
Julen Lopetegui promoveu diversas alterações na etapa complementar, sendo Sami um dos jogadores que saltaram do banco de suplentes para emprestar maior dinamismo ao futebol dos azuis e brancos.
O extremo vestiu a pele de goleador, apontando os golos que consumaram a quarta vitória em igual número de ensaios na pré-temporada.
O primeiro, através de um oportuno desvio de cabeça na sequência de um pontapé de canto cobrado por Rúben Neves; o segundo, com um remate colocado à entrada da área.
O sonho de Sami numa tarde de verão. Ou, dito de outra forma, quando a realidade suplanta o desejo. E a expetativa. Os olhos curiosos incidiam noutras direções e foram atraídos pelos dois golos e um par de pormenores deliciosos do ex-Marítimo.
A análise individual arranca a crónica por ter sido o sinal mais intenso em Genk. Mais intenso e claro. O resto, o enquadramento coletivo, é prometedor, sim senhor, embora afetado por erros próprios de quem quer e ainda não pode.
O resultado final, de 3-1, explica-se pelo bom arranque – consolidado logo no golo de Quaresma – e pela excelente última meia-hora. Neste período final, Sami foi o homem em destaque, seguido de muito perto por Héctor Herrera (o mexicano parece outro) e por um adolescente de 17 anos chamado Rúben Neves.
Nota positiva, pois, para o teste mais sério e exigente do FC Porto nesta pré-temporada.
O resultado final, de 3-1, explica-se pelo bom arranque – consolidado logo no golo de Quaresma – e pela excelente última meia-hora. Neste período final, Sami foi o homem em destaque, seguido de muito perto por Héctor Herrera (o mexicano parece outro) e por um adolescente de 17 anos chamado Rúben Neves.
Nota positiva, pois, para o teste mais sério e exigente do FC Porto nesta pré-temporada.
Julen Lopetegui pretende um plano de jogo atraente: com bola, o passe curto é privilegiado e a movimentação de todas as peças tem de ser constante; sem bola, o técnico espanhol exige uma pressão alta sobre a primeira fase de construção adversária, um asfixiar imediato das ideias contrárias.
Diante do Genk, os dragões tiveram bons momentos, mas foram atraiçoados pela exposição ao risco. A defender, como tantas vezes na época passada, os laterais permitiram espaço nas costas e os centrais (Maicon está fora desta crítica) cometeram lapsos inadmissíveis.
Diante do Genk, os dragões tiveram bons momentos, mas foram atraiçoados pela exposição ao risco. A defender, como tantas vezes na época passada, os laterais permitiram espaço nas costas e os centrais (Maicon está fora desta crítica) cometeram lapsos inadmissíveis.
O único golo do Genk nasce, de resto, de um passe inconsciente de Diego Reyes. O mexicano quis lateralizar em zona proibida, Jelle Vossen intercetou o passe e bateu Fabiano; Reyes tem poucos treinos, está muito preso, tudo ok, mas o erro foi cometido logo no início e num instante de fácil resolução.
Mais à frente, já com Igor Lichnovksy em campo, Fabiano Freitas entregou uma bola rasteira e o chileno, sem se aperceber do perigo, chutou contra um belga, isolando-o.
O manual de Lopetegui eleva o futebol à flor da relva à condição de Santo Graal, mas os jogadores não podem morrer na obsessão de querer atingi-lo.
Mais à frente, já com Igor Lichnovksy em campo, Fabiano Freitas entregou uma bola rasteira e o chileno, sem se aperceber do perigo, chutou contra um belga, isolando-o.
O manual de Lopetegui eleva o futebol à flor da relva à condição de Santo Graal, mas os jogadores não podem morrer na obsessão de querer atingi-lo.
Notas finais :
. Fabiano seguro, exceção feita ao tal lance com Lichnovsky;
. Danilo e Alex Sandro longe do que podem e devem fazer futuramente;
. Maicon muito acima de Reyes e Lichnovsky;
. Josué a passo, mas muito bem no passe à distância;
. Carlos Eduardo melhor do que no final da época passada;
. Quaresma a perceber o peso da braçadeira e a revelar altruísmo em momentos-chave;
. Óliver, Tello e Adrián: qualidade óbvia, a enqudrar devidamente a curto-prazo;
. Herrera a voltar fortíssimo e a mostrar que o Mundial não foi um acaso;
. Kelvin e Ricardo com apontamentos encantadores, principalmente o primeiro;
. Evandro muito seguro e maduro;
. Sami e Rúben Neves, os melhores homens da tarde em Genk.
O jogo com o Genk marca o fim do estágio dos azuis e brancos na Holanda. A comitiva regressa a Portugal esta noite.
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