Jorge Jesus: «Ganhar era fundamental»
Treinador do Benfica
Jorge Jesus à Benfica TV:
«O objetivo era vencer, até porque há nove anos que não ganhávamos o primeiro jogo. Tivemos bons períodos, outros não tão bons. O Enzo não conseguiu ter bola, o Talisca também não. Faltou-nos isso. Fiquei satisfeito, começar a ganhar é sempre bom.
O Ruben é um jogador que sabe o que são os momentos do jogo, é um bom organizador. Com a entrada de André Almeida alterámos os movimentos. Com Gaitan por dentro tivemos maior posse de bola. Estamos preparados para o segundo jogo, ganhar era fundamental».
Jesus: «Houve períodos muito bons, mas não foi como há uma semana»
Jorge Jesus, treinador do Benfica, mostrou-se satisfeito com a vitória na estreia, e elogiou a forma como a equipa chegou aos golos. Ainda assim, reconheceu que a exibição ficou aquém da conseguida há uma semana, na Supertaça:
«O mais importante era entrarmos a vencer, por ser o primeiro jogo do campeonato, e por esse enguiço, que vinha de trás, de não vencermos na estreia há nove anos. Mas tivemos períodos muitos bons, principamente na zona da decisão. Tanto que os nossos golos reslutam de jogadas colectivas muito bonitas», referiu.
Por comparação com o jogo de há uma semana, Jesus admitiu as diferenças: «Fizemos uma boa final com o Rio Ave, hoje o jogo não foi tão bem conseguido. Temos de crescer jogo a jogo, e naquilo que acabei de dizer aqui, hoje estivemos bem na decisão, com dois golos muito bonitos, a partir de duas assistências do Nico», lembrou.
«O mais importante era entrarmos a vencer, por ser o primeiro jogo do campeonato, e por esse enguiço, que vinha de trás, de não vencermos na estreia há nove anos. Mas tivemos períodos muitos bons, principamente na zona da decisão. Tanto que os nossos golos reslutam de jogadas colectivas muito bonitas», referiu.
Por comparação com o jogo de há uma semana, Jesus admitiu as diferenças: «Fizemos uma boa final com o Rio Ave, hoje o jogo não foi tão bem conseguido. Temos de crescer jogo a jogo, e naquilo que acabei de dizer aqui, hoje estivemos bem na decisão, com dois golos muito bonitos, a partir de duas assistências do Nico», lembrou.
O técnico reconheceu, ainda, que a equipa sentiu problemas para segurar o jogo a meio-campo: «Não estivemos tão bem na zona de construção, em alguns momentos faltou-nos o nosso segundo e terceiro jogadores (Talisca e Enzo), só o Rúben conseguiu ter a bola com regularidade. Depois, na segunda parte, o Talisca melhorou um bocadinho e com a entrada de André Almeida e a subida de Rúben controlámos melhor o jogo», referiu, antes de dar mérito ao Paços de Ferreira em algumas das dificuldades sentidas: «Tirando a grande penalidade, o Paços não teve mais uma oportunidade de golo, mas acho que tem uma equipa mais forte do que no ano passado, e estou convencido de que vai fazer um campeonato melhor», sublinhou.
«Não gostei da arbitragem»
Jorge Jesus, treinador do Benfica, admitiu que não gostou de muitas das decisões tomadas pela equipa de arbitragem liderada por Cosme Machado, salientando que o juiz da partida agiu mal ao assinalar grande penalidade a favor do Paços de Ferreira, aos dez minutos da partida.
«O árbitro não estava em posição para assinalar aquela grande penalidade. Num jogo há quatro, cinco, seis ocasiões assim, e o árbitro teria de marcar todas. Não gostei da arbitragem; na dúvida, tudo o que era contra o Benfica foi contra o Benfica. Começou logo com o amarelo ao Enzo Pérez. Mas não quero falar mais do árbitro, o importante é falar do Benfica e dos adeptos, que estiveram sempre com a equipa. Precisamos da ajuda deles», disse o técnico encarnado, em entrevista à Benfica TV..
«O árbitro não estava em posição para assinalar aquela grande penalidade. Num jogo há quatro, cinco, seis ocasiões assim, e o árbitro teria de marcar todas. Não gostei da arbitragem; na dúvida, tudo o que era contra o Benfica foi contra o Benfica. Começou logo com o amarelo ao Enzo Pérez. Mas não quero falar mais do árbitro, o importante é falar do Benfica e dos adeptos, que estiveram sempre com a equipa. Precisamos da ajuda deles», disse o técnico encarnado, em entrevista à Benfica TV..
«Enzo Pérez? Sinto-o normal»
Numa altura em que continuam os rumores sobre uma possível saída de Enzo Pérez para o Valência, o treinador do Benfica, Jorge Jesus, garante que não vê nenhuma alteração no comportamento do internacional argentino.
«Do que vejo, ele trabalha como sempre trabalhou, com muita paixão. Falo com ele, sinto-o tranquilo e focado no Benfica. Sinto-o normal», disse o treinador do Benfica, em entrevista ao canal de televisão do clube.
Jorge Jesus foi depois questionado sobre os motivos que o levaram a tirar o médio de campo logo aos 42 minutos.
«Ele tinha-me pedido a substituição aos 36 minutos, e disse-lhe para esperar. Ele continuava a dizer que lhe doía a zona muscular da perna direita, e por isso tirei-o do jogo. Foi uma situação normal, que aconteceu com o Enzo tal como poderia ter acontecido com outro jogador qualquer. Não me surpreende, ele tem apenas duas semanas de trabalho e jogou 120 minutos na Supertaça. Não apareceu hoje tão bem como nesse jogo, mas são coisas que fazem parte do futebol», justificou o treinador.
O treinador das águias salientou que está contente com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo lateral-esquerdo Eliseu, embora reconheça que o jogador tem muito para aprender.
«Eliseu tem confirmado o valor dele. É um jogador muito versátil e que faz muitas posições. Está a jogar numa posição específica, mas pode vir a jogar noutras. Há momentos de jogo em que ele não sabe o que é pressionar no momento certo. Vai evoluir com o treino, é um jogador muito rápido e vai ter de melhorar a sua saída de jogo, pois tem técnica para fazer mais»,argumentou.
«Do que vejo, ele trabalha como sempre trabalhou, com muita paixão. Falo com ele, sinto-o tranquilo e focado no Benfica. Sinto-o normal», disse o treinador do Benfica, em entrevista ao canal de televisão do clube.
Jorge Jesus foi depois questionado sobre os motivos que o levaram a tirar o médio de campo logo aos 42 minutos.
«Ele tinha-me pedido a substituição aos 36 minutos, e disse-lhe para esperar. Ele continuava a dizer que lhe doía a zona muscular da perna direita, e por isso tirei-o do jogo. Foi uma situação normal, que aconteceu com o Enzo tal como poderia ter acontecido com outro jogador qualquer. Não me surpreende, ele tem apenas duas semanas de trabalho e jogou 120 minutos na Supertaça. Não apareceu hoje tão bem como nesse jogo, mas são coisas que fazem parte do futebol», justificou o treinador.
O treinador das águias salientou que está contente com o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo lateral-esquerdo Eliseu, embora reconheça que o jogador tem muito para aprender.
«Eliseu tem confirmado o valor dele. É um jogador muito versátil e que faz muitas posições. Está a jogar numa posição específica, mas pode vir a jogar noutras. Há momentos de jogo em que ele não sabe o que é pressionar no momento certo. Vai evoluir com o treino, é um jogador muito rápido e vai ter de melhorar a sua saída de jogo, pois tem técnica para fazer mais»,argumentou.
Jesus, Artur e a concorrência: «Quem diz que não posso ter mais dois guarda-redes?»
Depois de ter brilhado no desempate por penaltis da Supertaça, Artur voltou a ser protagonista na vitória do Benfica, detendo um penálti de Manuel José, ainda com 0-0 no marcador. Jorge Jesus não ficou surpreendido e garante que não será por essas proezas que o Benfica vai deixar de procurar reforços para a baliza, numa altura em que as contratações de Karnezis e Júlio César estão na ordem do dia:
«Depois das coisas acontecerem é fácil elogiar. Antes da Supertaça, se calhar, 99 por cento das pessoas achavam que não devia ser o Artur a jogar naquele jogo, inclusive a Comunicação Social fez alguma pressão nesse sentido. Eu mantive a confiança nele, porque os jogadores têm períodos, bons e menos bons, e os treinadores têm de perceber isso. Não podes é pôr em dúvida o valor do atleta e de quem decide. Hoje foi a mesma coisa, mas essa confiança não quer dizer que o Benfica não tenha de pensar em mais um guarda-redes, ou dois. Quem me diz que o Benfica não pode ter mais dois guarda-redes, para eu, dos quatro, escolher três? Qual é o problema se o fizer, como faço com centrais e outras posições?»
«Depois das coisas acontecerem é fácil elogiar. Antes da Supertaça, se calhar, 99 por cento das pessoas achavam que não devia ser o Artur a jogar naquele jogo, inclusive a Comunicação Social fez alguma pressão nesse sentido. Eu mantive a confiança nele, porque os jogadores têm períodos, bons e menos bons, e os treinadores têm de perceber isso. Não podes é pôr em dúvida o valor do atleta e de quem decide. Hoje foi a mesma coisa, mas essa confiança não quer dizer que o Benfica não tenha de pensar em mais um guarda-redes, ou dois. Quem me diz que o Benfica não pode ter mais dois guarda-redes, para eu, dos quatro, escolher três? Qual é o problema se o fizer, como faço com centrais e outras posições?»
Jesus: «Talisca ainda não sabe jogar de costas»
Eliseu e Talisca foram as duas novidades no onze do Benfica em relação à época passada, e Jorge Jesus, não se furtou a fazer uma análise à exibição dos dois e, ainda, ao que espera deles no resto da temporada:
«Quanto ao Eliseu, tem confirmado o valor dele. É muito versátil, faz muitas posições, pode ser lateral-direito e esquerdo, pode jogar a 7 e a 11. No Málaga, Pellegrini jogava muito com ele em função da estratégia da equipa, o que é um trunfo importante. Aqui, está a adaptar-se só a uma posição, e está a fazê-lo muito bem, o que não quer dizer que não venha a ser usado noutras posições mais à frente. Há momentos em que ainda não sabe o que é pressionar no lado dele, mas é o treino que o faz evoluir. É muito rápido, como se viu, e tem qualidade técnica para fazer melhor na saída de bola do que hoje», resumiu acerca do internacional português.
Já Talisca foi alvo de uma apreciação mais pormenorizada, até pelo facto de ter atuado em duas posições diferentes durante o jogo: primeiro ao lado de Lima, depois mais perto de Rúben Amorim.
«Talisca tem 20 anos, tem de aprender ainda muito e vai aprender. Na pré-epoca obriguei o Talisca a jogar em posições em que não estava muito habituado no Brasil. Para mim, o Talisca será sempre um número 8 ou um 10, um segundo avançado. Ele ainda não sabe jogar de costas, o que é difícil e demora tempo. Mas vamos tentar que o Talisca possa evoluir como segundo avançado, aprendendo a jogar de costas para o adversário», concluiu.
«Quanto ao Eliseu, tem confirmado o valor dele. É muito versátil, faz muitas posições, pode ser lateral-direito e esquerdo, pode jogar a 7 e a 11. No Málaga, Pellegrini jogava muito com ele em função da estratégia da equipa, o que é um trunfo importante. Aqui, está a adaptar-se só a uma posição, e está a fazê-lo muito bem, o que não quer dizer que não venha a ser usado noutras posições mais à frente. Há momentos em que ainda não sabe o que é pressionar no lado dele, mas é o treino que o faz evoluir. É muito rápido, como se viu, e tem qualidade técnica para fazer melhor na saída de bola do que hoje», resumiu acerca do internacional português.
Já Talisca foi alvo de uma apreciação mais pormenorizada, até pelo facto de ter atuado em duas posições diferentes durante o jogo: primeiro ao lado de Lima, depois mais perto de Rúben Amorim.
«Talisca tem 20 anos, tem de aprender ainda muito e vai aprender. Na pré-epoca obriguei o Talisca a jogar em posições em que não estava muito habituado no Brasil. Para mim, o Talisca será sempre um número 8 ou um 10, um segundo avançado. Ele ainda não sabe jogar de costas, o que é difícil e demora tempo. Mas vamos tentar que o Talisca possa evoluir como segundo avançado, aprendendo a jogar de costas para o adversário», concluiu.
Jesus e a deslocação ao Bessa: «Tudo piora em sintético»
Jorge Jesus, treinador do Benfica, analisou o próximo desafio da sua equipa, frente ao Boavista, no Estádio do Bessa, criticando o facto de a Liga ter autorizado a formação axadrezada a ter um relvado sintético.
«Não percebo muito bem como é que em Portugal há campos sintéticos. Nos países nórdicos isso é normal, pois há muita neve, o que queima a relva. Na Rússia já jogamos num sintético. Não é igual, tudo piora. Mas seja num pelado, num sintético ou em alcatrão, teremos de estar preparados para vencer», salientou o técnico encarnado.
«Não percebo muito bem como é que em Portugal há campos sintéticos. Nos países nórdicos isso é normal, pois há muita neve, o que queima a relva. Na Rússia já jogamos num sintético. Não é igual, tudo piora. Mas seja num pelado, num sintético ou em alcatrão, teremos de estar preparados para vencer», salientou o técnico encarnado.
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