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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Bens que vêm por mal



O Mundial acentuou o interesse em alguns jogadores do Sporting: um potencial alívio para a tesouraria e um potencial problema para Marco Silva


Entre o relativo sucesso da última temporada e a relativa fragilidade da tesouraria, já era previsível que o Sporting tivesse dificuldades em segurar algumas das referências da equipa que Leonardo Jardim levou ao segundo lugar do campeonato. Uma dificuldade que o Mundial se está a encarregar de acentuar. Rojo, mas também Slimani e William Carvalho estão na agenda de alguns dos maiores clubes europeus e, se as eventuais transferências podem significar uma lufada de ar fresco para as finanças do clube leonino, também implicam um abalo significativo na estrutura base da equipa e um problema extra para Marco Silva. Construir um plantel capaz de discutir o título e disputar a Champions com eles seria difícil; sem eles, será um desafio. 



A esta distância pode ser difícil recordá-lo, mas quando António Salvador chegou à presidência do Braga, em 2003, os minhotos vinham de um 14º lugar no campeonato. Desde aí, já venceram uma Taça Intertoto e uma Taça da Liga, já disputaram uma final da Liga Europa, já estiveram duas vezes na Liga dos Campeões e já garantiram um segundo lugar no campeonato. Mas mais importante do que o sucesso pontual foi a consolidação do estatuto de quarto grande, garantido em larga medida graças a estabilização nos primeiros lugares da classificação e à participação regular nas provas europeias. Uma participação interrompida esta época que, até por isso, representa um desafio para António Salvador, reconduzido ontem, sem surpresa, no cargo de presidente da SAD minhota. Pela primeira vez em dez anos, o Braga não pode contar com as receitas garantidas pelas provas da UEFA, o que forçou a redução do orçamento e o encolhimento do plantel. Por outro lado, tal como o Sporting demonstrou na última temporada, uma época livre da pressão dos resultados e uma agenda aliviada dos compromissos europeus pode ser exatamente o que o médico receitou para uma equipa em convalescença depois de um ano de crise. A confirmar mais adiante. 

Texto retirado do jornal O JOGO, escrito por José Maia

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