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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Paulo Bento: «Aconteça o que acontecer, não me demito»

Selecionador garante continuidade até 2016




Paulo Bento garante que continuar como selecionador de Portugal mesmo que a equipa das quinas não vá além da fase de grupos do Mundial 2014.

«O meu sentimento, hoje, é precisamente o mesmo que tinha antes do jogo com a Suécia, quando vos transmiti o orgulho e satisfação por estar na Seleção, e a gratidão que tenho com os jogadores que nos levaram até aqui. Sei da minha responsabilidade, sei que em Abril cheguei a um acordo com a federação que não tinha apenas a ver com os resultados no Mundial, mas também com os objetivos para 2016. Perante estes factos, aconteça o que acontecer no jogo, não me demito. Não é a minha intenção, nem da direção, nem é a intenção do presidente da FPF. E com isto tenho tudo dito», afiançou o técnico na ante-visão do jogo com o Gana.

A propósito do voto de confiança deixado na véspera por Humberto Coelho, vice-presidente da FPF, Paulo Bento encarou-o como «normal». «Nem precisava que o fizesse. Tem feito de forma permanente, e para mim é uma situação pacífica. A confiança que temos das pessoas da federação, do staff e do seu presidente, não é de agora. Vem de há muito tempo. Se quer que lhe diga, até antes do jogo com a Suécia. E quando estávamos num momento extremamente complicado como foram os jogos com Azerbeijão e Israel. Nunca me falhou e agora também não.» 

Bento: «Estes jogadores só são seis meses mais velhos do que eram na Suécia»

Selecionador refuta a questão da idade


Paulo Bento refuta o argumento da idade da grande maioria dos jogadores para justificar o mau desempenho da Seleção Nacional no Mundial2014.

«Sei que eles são mais velhos do que eram no Euro2012, como eu sou, mas sei também que só são seis meses mais velhos do que eram na Suécia», disse o selecionador, em conferência de imprensa.

A propósito de «dar algum prémio de carreira a algum jogador, com a presença no Mundial», Paulo Bento garantiu que «nunca o faria». «Trouxe aqueles que entendiam que melhor serviam os interesses da Seleção. Tive em conta, e admito isso, aquilo que deram ao longo de quatro anos, e sobretudo nos últimos dois», acrescentou o técnico, na antevisão do jogo com o Gana. 


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