Kelvin recorda golo ao Benfica e disse ter ficado «muito triste» com Paulo Fonseca
O extremo do FC Porto, fortemente associado pelos adeptos ao golo que valeu a inversão da classificação no final da época 2012/2013, analisou a sua época e deixou críticas ao técnico que agora regressou ao Paços de Ferreira, clarificando também a sua posição: ou joga, ou quer rumar a outras paragens.
«Eu quero ficar no FC Porto, quero jogar no FC Porto. Se for como na época passada, não será muito interessante para mim. Nem para mim, nem para o clube. Seria mais um jogador ali encostado, como aconteceu na última época. Não será produtivo para ninguém. Se não for para jogar, acho que o melhor é ser emprestado, mas isso é o treinador quem vai decidir. Mudou tudo no FC Porto, mudou o treinador, mudaram outras coisas dentro do clube, e eu vou continuar com o meu trabalho sério. Sempre apresentei o meu futebol e sempre procurei ajudar a equipa. O treinador irá decidir, e eu estou preparado para o que der e vier», assegurou, numa entrevista ao jornal Record.
Decidido a ficar no clube e a provar a Lopetegui que tem qualidade para singrar, o brasileiro foi questionado sobre o famoso golo ao Benfica, nos descontos da partida da 29ª jornada da época passada e não escondeu a grande dose de simbolismo que tal acarreta.
«Eu quero ficar no FC Porto, quero jogar no FC Porto. Se for como na época passada, não será muito interessante para mim. Nem para mim, nem para o clube. Seria mais um jogador ali encostado, como aconteceu na última época. Não será produtivo para ninguém. Se não for para jogar, acho que o melhor é ser emprestado, mas isso é o treinador quem vai decidir. Mudou tudo no FC Porto, mudou o treinador, mudaram outras coisas dentro do clube, e eu vou continuar com o meu trabalho sério. Sempre apresentei o meu futebol e sempre procurei ajudar a equipa. O treinador irá decidir, e eu estou preparado para o que der e vier», assegurou, numa entrevista ao jornal Record.
Decidido a ficar no clube e a provar a Lopetegui que tem qualidade para singrar, o brasileiro foi questionado sobre o famoso golo ao Benfica, nos descontos da partida da 29ª jornada da época passada e não escondeu a grande dose de simbolismo que tal acarreta.
«Claro, continuo a vê-lo todos os dias, é algo que me dá muita motivação, porque mostra o que posso fazer, a capacidade que tenho e até onde posso chegar. Esse golo dá-me mais força, não posso deixar de o ver. Todos os meus amigos e familiares, mesmo as pessoas que não conheço, falam-me sempre desse golo. Mesmo aqui, de férias no Brasil, eu saio à rua e as pessoas com quem me encontro falam-me do golo. É algo que pertence ao passado, mas as pessoas ainda falam dele. Isso mexe comigo de forma positiva, faz-me ganhar forças para continuar», explicou.
Quando muitos achavam que, depois de tal momento, Kelvin chegaria à afirmação total na época seguinte, tal não aconteceu. O jogador garantiu não ter ficado deslumbrado e confessou ter ficado magoado com Paulo Fonseca.
Quando muitos achavam que, depois de tal momento, Kelvin chegaria à afirmação total na época seguinte, tal não aconteceu. O jogador garantiu não ter ficado deslumbrado e confessou ter ficado magoado com Paulo Fonseca.
«Fiquei mesmo muito triste, porque a minha situação não foi das melhores. Também pelo golo que tinha marcado ao Benfica, eu apresentei-me mais confiante, comecei a jogar na pré-época e sentia que esse ia ser o meu ano. Tanto eu como o Iturbe estávamos a jogar, escreviam nos jornais que nós os dois estávamos muito bem, que havia entrosamento entre nós, que estávamos a ganhar pontos, que jogávamos bem. O Paulo Fonseca também me dizia que estava a gostar, que eu estava a evoluir, e isso deu-me confiança, só que a partir de um certo momento não sei o que aconteceu», avaliou.
E prosseguiu: «No início da época, o treinador avisou-me que não ia levar-me a jogo, porque tinha de levar outros jogadores. Disse-me que era opção dele, que esse jogo não era para mim e que tinha os motivos dele. Eu aceitei o reparo, ele pediu para eu jogar pela equipa B e eu também aceitei. Fui jogar nos B, esperei a minha oportunidade, continuei a trabalhar bem. Era isso que ele me dizia e os outros treinadores também, diziam-me que eu estava a fazer tudo certo. Diziam-me que eu devia continuar a treinar-me bem, que a minha oportunidade ia chegar. Foi o que fiz, fiz sempre a minha parte. Nunca deixei nada subir-me à cabeça, nunca abrandei nos trabalhos por ele não me convocar», frisou, antes de terminar com mais palavras para o técnico.
E prosseguiu: «No início da época, o treinador avisou-me que não ia levar-me a jogo, porque tinha de levar outros jogadores. Disse-me que era opção dele, que esse jogo não era para mim e que tinha os motivos dele. Eu aceitei o reparo, ele pediu para eu jogar pela equipa B e eu também aceitei. Fui jogar nos B, esperei a minha oportunidade, continuei a trabalhar bem. Era isso que ele me dizia e os outros treinadores também, diziam-me que eu estava a fazer tudo certo. Diziam-me que eu devia continuar a treinar-me bem, que a minha oportunidade ia chegar. Foi o que fiz, fiz sempre a minha parte. Nunca deixei nada subir-me à cabeça, nunca abrandei nos trabalhos por ele não me convocar», frisou, antes de terminar com mais palavras para o técnico.
«Houve até um momento em que eu fui à sala dele e perguntei-lhe o que estava a acontecer. Se eu me treinava bem e a equipa já não jogava tão bem quanto no início da época, por que não me dava uma oportunidade? Os jornalistas chegaram a perguntar-lhe, numa conferência, os motivos pelos quais eu e o Quintero não jogávamos e ele respondeu que só ele é que via os treinos e o que acontecia lá. Quando ouvi isso, fui perguntar-lhe por que me dizia a mim uma coisa e outra aos jornalistas. Da forma como ele falou, parecia que nós não nos treinávamos bem, e eu sempre me treinei bem, sempre dei o meu máximo».
Sem comentários:
Enviar um comentário