Júlio Mendes: «Queremos segurar todos os jogadores»
promete esforço suplementar
Sem se desviar da política de contenção orçamental, Júlio Mendes prometeu fazer um esforço suplementar para evitar que o plantel vitoriano se desmembre na próxima janela de transferências. “Faremos um esforço grande para preservar todos os jogadores até ao final da época, embora não possa dar garantias a ninguém. As questões financeiras são dramáticas e não posso alterar a nossa postura estratégica. Queremos segurar todos os jogadores em janeiro e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance”, asseverou o presidente, na manhã de ontem, à margem da Marcha Branca.
São vários os elementos do plantel de Rui Vitória que se valorizaram com este começo de temporada e têm despertado interesse em olheiros um pouco por toda a Europa. Por isso é natural que alguns venham a render encaixes significativos aos cofres vimaranenses. “Rentabilizar ativos é fundamental num projeto deste nível. Todos os clubes da Liga têm de o fazer para garantirem a sustentabilidade económico-financeira. Ninguém pode viver só dos resultados desportivos. Quem não pensar assim está no caminho errado”, explicou Júlio Mendes, fiel às suas convicções.
Estrelinha
O dirigente elogiou a prestação dos seus jogadores e lembrou que a estrelinha tem sido importante. “Estamos a fazer um bom trabalho, aqui e acolá com uma pontinha de sorte. Temos os melhores profissionais do Mundo, que gostam muito do que fazem. Sabíamos que estes métodos de trabalho só podiam dar resultado”, considerou Júlio Mendes, frisando que também é importante manter os pés bem assentes na terra. “Começámos a Liga com alguns receios, devido às opções que tivemos de tomar, e também devido àquelas que não podíamos ter tomado. Sabíamos que não ia ser fácil e continuamos a pensar que não vai ser fácil”, afirmou ainda o líder dos vitorianos.
Causa solidária oferece dimensão
Além de Júlio Mendes e de outros dirigentes, os jogadores Moreno, Assis, Cafú e Bruno Gaspar participaram na Marcha Branca, que juntou perto de mil vitorianos e cujos lucros reverteram para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. “Independentemente de estarmos em 1.º lugar [o Benfica ainda não tinha jogado], foi um contributo à nossa dimensão e um sinal de que somos solidários”, destacou o presidente.
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