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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Vítor Pereira: «A avaliar por este início, é natural que os portistas estejam otimistas»



Vítor Pereira ganhou quatro títulos no FC Porto, dois campeonatos e duas Supertaças, e considera que a atual versão dos dragões vai ser bem sucedida, mostrando-se agradado com o trabalho que Julen Lopetegui tem desenvolvido e com a ideia de jogo demonstrada até ao momento.

«É um FC Porto que me tem agradado muito. Conta com muita gente de qualidade e tem duas soluções para cada posição. Mais do que isso, tem jogadores repentistas, que dão criatividade a uma ideia de jogo que entusiasma os adeptos. É uma ideia de jogo ofensiva e pressionante, de quem gosta de ter a bola e reage rapidamente à sua perda. Nota-se que a equipa joga com alegria, e isso agrada-me enquanto adepto do futebol», analisou, numa entrevista concedida ao jornal Record, traçando algumas diferenças para o futebol praticado pelo atual FC Porto e pela equipa que comandou entre 2011 e 2013.



«Esta equipa pratica uma posse diferente, até porque tem jogadores muito diferentes. Tem mais elementos que criam desequilíbrios e sabem sair do um contra um. É uma posse que força o jogo pelos corredores laterais, através de variações longas ou mais apoiadas, quase sempre à procura do cruzamento. A minha posse privilegiava mais o jogo interior e apostava na zona central, entrando por fora. Mas concordo que são duas ideias de jogo que se servem da posse para controlar as operações, embora com as devidas diferenças. Enquanto Lopetegui aposta mais no momento de transição ofensiva, a minha posse era um pouco mais apoiada».

Apesar dos elogios, Vítor Pereira considera que o «jogo interior» dos azuis e brancos «pode melhorar», podendo também haver uma evolução «no jogo entre linhas, forçando não só os corredores». Tudo porque daqui a algum tempo a estratégia de Lopetegui estará desmontada.


«Os treinadores portugueses sabem adaptar-se bem às dificuldades e não me admirava se, dentro de algum tempo, encontrassem o antídoto para este futebol, criando um pouco mais de dificuldades. 

Hoje em dia, não chega apresentar qualidade nos corredores. Uma equipa de topo tem de saber jogar por dentro. De resto, julgo que o FC Porto pode evoluir no momento da transição defensiva. É agressivo a fazê-lo, mas tem de refinar o processo, porque daqui a pouco também começarão a surgir soluções de contra-ataque para sair desta primeira fase de pressão. Mas já considero esta ideia de jogo evoluída, de equipa grande, mesmo que ainda esteja em construção», projetou o treinador, que atualmente está sem clube, desde que deixou o comando do Al-Ahli Jeddah, da Arábia Saudita.

Para alguns foi surpreendente a escolha de Jackson para capitanear a equipa portista, em detrimento de Ricardo Quaresma. Sem entrar em polémicas, Vítor Pereira aprova o colombiano, considerando-o um excelente elemento do plantel dos dragões.

«O Jackson é um profissional a 200 por cento e um exemplo para todos. É um bom companheiro de equipa, porque pensa sempre primeiro no coletivo. É também um trabalhador que encara o treino com uma grande seriedade. Tem todas as qualidades para ser o capitão do FC Porto», apontou, rematando com a sua opinião em relação à corrida ao título português.

«A avaliar por este início, é natural que os portistas estejam otimistas. O FC Porto joga um futebol alegre que agrada aos adeptos e às pessoas que gostam de futebol. Mas também conheço bem o Jorge Jesus e a sua capacidade para fazer crescer as suas equipas. Com a chegada dos últimos reforços, o Benfica ficou com um plantel mais equilibrado, faltando apenas mais um avançado. Não tenho dúvidas de que também será um sério candidato ao título. E o próprio Sporting, com um pouco mais de tempo, também terá uma palavra a dizer na questão do título nacional», concluiu.

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