Sporting-Sp. Gijón, 0-2 (crónica)
Afinal há tanta coisa que ainda não está bem neste novo leão...
O Sporting somou a segunda derrota da pré-época e o quarto jogo consecutivo sem ganhar. O que não são nada bons sinais.
Tudo começou muito bem com cinco vitórias seguidas, mas entretanto já lá vão quatro jogos sem ganhar (dois empates e duas derrotas).
A avaliação torna-se porém pior ao observar que se tratou de uma exibição muito fraca, perante um adversário limitado, que se prepara para disputar a segunda liga espanhola.
Ora com isto a formação leonina ficou afastada da final do Troféu Teresa Herrera, estando por isso obrigado a jogar amanhã com o derrotado do jogo entre o Corunha e o Nacional de Montevideu para disputar o terceiro e o quarto lugar.
Tudo começou muito bem com cinco vitórias seguidas, mas entretanto já lá vão quatro jogos sem ganhar (dois empates e duas derrotas).
A avaliação torna-se porém pior ao observar que se tratou de uma exibição muito fraca, perante um adversário limitado, que se prepara para disputar a segunda liga espanhola.
Ora com isto a formação leonina ficou afastada da final do Troféu Teresa Herrera, estando por isso obrigado a jogar amanhã com o derrotado do jogo entre o Corunha e o Nacional de Montevideu para disputar o terceiro e o quarto lugar.
Convém dizer desde já que os golos da derrota do Sporting surgiram ambos nos dez minutos finais e ambos após falhas de marcação na zona de finalização.
Primeiro, aos 80 minutos, Maurício perdeu nas alturas com Espinosa e deixou o adversário cabecear para golo, depois, aos 84 minutos, alguém se esqueceu de Hernández na marca de penálti, o adversário recebeu a bola e atirou fácil para o fundo da baliza.
Nesta altura, refira-se, Marco Silva já tinha mudado tudo: trocou o habitual 4x3x3 por um 4x4x2 com Tanaka e Slimani na frente, deixando o meio campo apenas para Oriol Rosell e João Mário, o que tirou capacidade de recuperação da bola ao Sporting e empurrou o Gijón para a frente.
A partir daí, e sobretudo nos últimos vinte minutos, o jogo foi muito da equipa espanhola. Teve mais bola, dominou e conseguiu por fim chegar à baliza de Rui Patrício.
O que antes tinha sido uma miragem, no fundo.
Durante toda a primeira parte e metade da segunda o jogo foi todo do Sporting. Mesmo a jogar numa velocidade baixa, os jogadores leoninos ganhavam consecutivamente as segundas bolas, recuperavam a posse ainda no meio campo adversário e estavam quase sempre ao ataque.
Tinham muita posse, é verdade, muito domínio de jogo, mas pouco futebol. Foram aliás enormes as dificuldades em criar situações de finalização.
Só mesmo em remates de fora da área a equipa conseguia atirar à baliza do Gijón.
Marco Silva tinha deixado no banco William Carvalho e Cedric, mas não foi por Oriol Rosell e Ricardo Esgaio (os substitutos) que o Sporting falhou: bem pelo contrário, o jovem recrutado na equipa B acabou até por ser o melhor em campo.
O Sporting falhou sobretudo porque não teve velocidade, e não teve Adrien Silva.
Curiosamente na segunda parte Adrien entrou bem melhor, mais intenso e concentrado, e o Sporting melhorou no primeiro quarto de hora. Ficou até perto de marcar num remate forte do próprio Adrien, que Cuéllar defendeu com extremas dificuldades.
Depois, sim, vieram as substituições, o crescimento do Sp. Gijón e os golos adversários. Pelo meio uma oportunidade de golo para o Sporting, num cruzamento de Esgaio ao qual Slimani respondeu com um cabeceamento muito forte. Foi a segunda oportunidade de perigo do Sporting em todo o jogo.
Noventa minutos, duas oportunidades: diz tudo, não é?
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