Sporting-Lazio, 2-2 (4-2 nas g.p.) (destaques)
A impressionante arrancada do supersónico André Martins
André Martins
Aí vão quatro golos nesta pré-temporada. Esta noite abriu o marcador e passou a destacar-se como o melhor marcador dos leões na era de Marco Silva. Numa equipa que entrou em campo sem reforços, o pequeno médio é, para já, o jogador que mais progrediu em relação à última temporada, com destaque para esta nova faceta de colocar a bola na baliza dos adversários. Já tinha marcado ao Belenenses, Benfica e Utrecht e esta noite voltou a fazer o gosto ao pé. Está sempre em jogo, progride no relvado com rápidas combinações e desmarcações, e consegue infiltrar-se facilmente entre os defesas contrários e surgir em zonas de finalização, como aconteceu aos três minutos de jogo, a passe de Montero, quando apareceu solto para atirar para as redes de Marchetti. Mas nem foi o golo que fica como imagem de marca de André Martins neste jogo. É um jogador da formação que sente a camisola como poucos. Só assim se pode explicar aquela arrancada impressionante antes do meio-campo para ir roubar a bola a Marchetti e sacar a grande penalidade que valeu o segundo golo dos leões. Saiu pouco depois do início da segunda parte sob uma estrondosa salva de palmas. Merecida, diga-se.
Aí vão quatro golos nesta pré-temporada. Esta noite abriu o marcador e passou a destacar-se como o melhor marcador dos leões na era de Marco Silva. Numa equipa que entrou em campo sem reforços, o pequeno médio é, para já, o jogador que mais progrediu em relação à última temporada, com destaque para esta nova faceta de colocar a bola na baliza dos adversários. Já tinha marcado ao Belenenses, Benfica e Utrecht e esta noite voltou a fazer o gosto ao pé. Está sempre em jogo, progride no relvado com rápidas combinações e desmarcações, e consegue infiltrar-se facilmente entre os defesas contrários e surgir em zonas de finalização, como aconteceu aos três minutos de jogo, a passe de Montero, quando apareceu solto para atirar para as redes de Marchetti. Mas nem foi o golo que fica como imagem de marca de André Martins neste jogo. É um jogador da formação que sente a camisola como poucos. Só assim se pode explicar aquela arrancada impressionante antes do meio-campo para ir roubar a bola a Marchetti e sacar a grande penalidade que valeu o segundo golo dos leões. Saiu pouco depois do início da segunda parte sob uma estrondosa salva de palmas. Merecida, diga-se.
William Carvalho
O Sporting regressou a Alvalade e William Carvalho regressou ao onze, recuperando o lugar que, até aqui, estava entregue a Uri Rosell. O reforço espanhol até estava a cumprir bem o papel, mas o internacional português deixou claro esta noite que é definitivamente o dono do lugar. É desconcertante a serenidade que transmite a toda a equipa na zona central do terreno, servindo de placa giratória na fase de construção, com uma tranquilidade que oferece uma segurança a todos os companheiros. Com William em campo, há sempre uma linha de passe, há sempre uma solução para a bola continuar a girar.
Marcos Rojo
Outro regresso ao onze depois das férias prolongadas por ter jogado a final do Campeonato do Mundo. E voltou em boa hora, uma dia depois de Eric Dier ter «fugido» para Londres (Tottenham), deixando um espaço em aberto ao lado de Maurício. Não se notou. O lateral do vice-campeão do Mundo voltou a ser central com o mesmo brio com que se tinha destacado como uma das figuras do Brasil. É quase sempre o primeiro a atacar a bola, deixando o companheiro brasileiro para as segundas bolas. Com a bola nos pés também decide quase sempre bem, disparando para a frente quando está pressionado, mas saindo a jogar quando se sente à vontade para isso, com destaque para o nó que deu a Anderson ainda na primeira parte e para um corte em carrinho a desarmar Mauri.
Montero
Continua um longo jejum de quase nove meses sem marcar golos, mas mais uma vez provou que, mesmo sem marcar, pode ser útil a Marco Silva. Não é propriamente um ponta de lança fixo que fica à espera da bola para o pontapé final. É um avançado que se envolve na construção dos lances ofensivos, como aconteceu no primeiro, com um passe de morte para André Martins. Mas também tentou acabar com a malapata que o impede de festejar desde novembro de 2013. Tentou na marcação de um livre, num remate cruzado e fora da área, mas, com mais 73 minutos em campo, ainda não foi desta que quebrou o enguiço. Assim, não vai ser fácil recuperar o lugar que, a meio da última temporada, perdeu para Slimani.
Rui Patrício
Decisivo no desempate por grandes penalidades com defesas aos pontapés de Tounkara e Keita.
Reforços
O jogo desta noite deixou mais clara uma sensação que já vinha desde o início da pré-temporada. Os novos jogadores permitem soluções mais sólidas para o banco, mas vão ter de lutar muito para chegar ao onze de Marco Silva. Uri Rosell voltou a mostrar que é uma boa alternativa a William Carvalho. O espanhol tem uma boa noção dos espaços que tem de pisar, solta a bola facilmente e não compromete. João Mário também é muito certinho, mas falta-lhe a capacidade de explosão de André Martins. Paulo Oliveira teve pouco trabalho ao lado de Maurício. Slavchev mostra bons pormenores, mas precisa de maior entrosamento com os novos companheiros. Shikabala já chegou o ano passado, mas só agora é que se está a mostrar. Pouco até ao momento. Tanaka esteve pouco tempo em campo, mas teve duas oportunidades para colocar Marchetti à prova. Mexe-se bem na área. Geraldes também esteve poucos minutos em campo e quase não tocou na bola. Gauld e Naby Sarr não jogaram esta noite.
Pereirinha
Muitos aplausos no regresso a Alvalade para um médio que parece estar a encontrar o seu espaço na equipa romana. Jogou os noventa minutos numa zona mais interior do que fazia quando jogava mo Sporting, ajudando a defender e a atacar.
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