Uma guerra só de bastidores
Época 2014/2015 não será o que os movimentos discretos de Benfica e FC Porto têm dado a entender
« A época 2014/2015 não vai ser o que parece. Nem o Benfica será a equipa de consumo interno que dá a ideia de estar a montar, Djavan ( Académica), Derley ( Marítimo), Candeias ( Nacional), nem o FC Porto pode permitir-se a distrações no mercado, apesar de, até ao momento, ainda não ter agarrado nenhum dos alvos prioritários: o substituto de Fernando, já vendido ao Manchester City, e um extremo topo de gama. O campeonato do Mundo favorece a ilusão, quanto mais não seja por estar a atrasar negócios que depois, em catadupa, acabarão por influenciar vários outros, mas não façam confusões: por trás das cortinas, FC Porto e Benfica estão a tratar a próxima época como se fosse o último campeonato da história. Daqui por uns dias, no máximo um par de semanas, já o quadro nos poderá parecer completamente diferente, entre contratações, as saídas que estão programadas ( Enzo e Gaitán no Benfica; Mangala no FC Porto ) e, se calhar, as respostas fundamentais que estão por dar. Rodrigo fica na Luz? Pinto da Costa aguenta Jackson Martínez? Quando menciono um prazo curto é porque num caso ( FC Porto ) mais do que outro, não há tempo nem jogadores para suportar um grande atraso dos reforços-chave.
Alheio às grandes cavalarias, o Sporting tem comprado, sobretudo, muito e feito escolhas mais difíceis de avaliar a olho nu do que se tem dito. Perder Rojo, William Carvalho e Slimani ainda seria uma notícia agradável.»
Texto retirado do jornal O JOGO, escrito por José Manuel Ribeiro
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