Jorge Costa: «Criar bases para que o Gabão possa evoluir»
ASSUME CARGO DE SELECIONADOR DA TURMA AFRICANA
O treinador Jorge Costa, novo selecionador do Gabão, disse querer deixar uma marca positiva naquele país africano, num "trabalho de base" que pretende promover a evolução futebolística dos jogadores nos diferentes escalões.
"É um projeto um bocadinho diferente do que estava habituado, por se tratar de uma seleção e de algo mais abrangente, que vai para além de classificar a equipa para o Mundial'2018 ou a CAN (Taça das nações Africanas)", disse Jorge Costa à agência Lusa, antes da partida para o Gabão.
O ex-técnico do Paços de Ferreira, de 42 anos, adiantou que "o projeto tem muitas valências", envolvendo "formação, que terá um coordenador, organização e treinadores", e falou "num trabalho de base", que requer "muito tempo e dedicação". "O que me foi pedido foi qualificar a equipa para o Mundial de 2018, mas este é um trabalho de base. Há muita pesquisa para fazer e muita coisa para perceber rapidamente, como os hábitos e costumes locais, para, depois, iniciarmos o nosso trabalho", sublinhou.
Jorge Costa, que neste projeto terá colaboradores todos de nacionalidade portuguesa, não escondeu "alguma desconfiança" inicial, face ao desconhecimento da realidade do Gabão, reiterando o objetivo de "rapidamente ficar a conhecer a realidade". "O Paulo Duarte estava cá, sei que fizeram uma boa CAN e, por isso, o objetivo mais rápido é conhecer. Queremos muito deixar a nossa marca e, essencialmente, criar as bases para que o país possa evoluir em termos futebolísticos", concluiu. Jorge Costa está a caminho do Gabão, regressando de seguida a Portugal para passar 15 dias, antes de se instalar em definitivo naquele país africano, a norte de Angola, esperando-o um contrato de dois anos, renovável por outros dois.
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