Benfica-Marselha, 1-2 (crónica)
Um nome bem conhecido a reforçar os sinais negativos
No primeiro teste no estrangeiro o Benfica confirmou os sinais negativos que tinha deixado na Taça de Honra da Associação de Futebol de Lisboa. A equipa de Jorge Jesus sofreu a segunda derrota em três ensaios para a nova época, desta vez diante do Marselha (1-2).
Curiosamente o golo da vitória francesa foi apontado por Michy Batshuayi, jogador que esteve nos planos do Benfica para a nova época. Mas é com outros reforços que Jesus vai preparando a temporada 2014/15, e que pelo menos para já ainda não se afirmam como mais-valias.
Curiosamente o golo da vitória francesa foi apontado por Michy Batshuayi, jogador que esteve nos planos do Benfica para a nova época. Mas é com outros reforços que Jesus vai preparando a temporada 2014/15, e que pelo menos para já ainda não se afirmam como mais-valias.
FILME DO JOGO
O treinador do Benfica incluiu quatro caras novas no «onze» - César, Benito, Talisca e Derley –, para além de Ola John e Sidnei, que regressaram de empréstimos, e ainda João Cancelo, recrutado à equipa B. Regressado de férias, Rúben Amorim entrou diretamente para a equipa titular e mostrou a segurança habitual.
A jogar em 3x4x3 o Marselha apareceu forte logo nos minutos iniciais, e aos três minutos já Artur se tinha aplicado para evitar um golo de Thauvin. Acabaria por ser o Benfica a inaugurar o marcador, contudo, com Gaitán a aproveitar um erro da defesa francesa. O argentino viu um passe de rutura para Lima ser intercetado, mas o choque entre dois jogadores do Marselha deixou a bola novamente à sua mercê, para um remate certeiro (14m).
A vantagem durou apenas sete minutos, com o Benfica a recuperar depois um problema da época passada: Payet, o melhor jogador em campo, cobrou um canto na esquerda e Gignac cabeceou entre Talisca e César para o empate.
O jogo entrou depois numa fase algo quezilenta, com quatro cartões amarelos exibidos pelo árbitro e ainda uma grande penalidade reclamada pelo Benfica, por falta sobre Ola John, que não foi assinalada.
Na primeira parte o Benfica viveu sobretudo da inspiração de Gaitán, que aparecia muito em zona central, obrigando Lima a procurar o flanco esquerdo. Derley esteve apagado e Ola John menos inspirado do que nos dois jogos anteriores. Talisca fez uma exibição discreta também, embora contando com a solidez de Amorim.
Jara a condicionar ainda mais a exibição
Ao intervalo Jorge Jesus lançou João Teixeira para o lugar do médio que esteve no Mundial, e ainda Candeias, Jara, Cardozo e Nélson Oliveira para os lugares de Ola John, Gaitán, Derley e Lima.
Mas seria um jogador lançado ao intervalo por Marcelo Bielsa a decidir o jogo, favoravelmente ao Marselha: Batshuay precisou de apenas onze minutos em campo para marcar. Tudo começa numa perda de bola de Candeias, a meio-campo, e depois Payet (sempre ele) a lançar o avançado contratado ao Standard de Liège, que explorou o espaço nas costas de César, que estava ligeiramente adiantado.
O central contratado ao Ponte Preta tem qualidade, e voltou a mostrar isso em alguns pormenores, mas fez uma exibição inferior às duas anteriores, e inferior até à do recuperado Sidnei. E se a exibição do Benfica já tinha sido pouco entusiasmante até aqui, com um futebol desligado, o cenário complicou ainda mais com a expulsão de Franco Jara, ao minuto 60.
A equipa encarnada viu-se obrigada a apostar sobretudo na organização defensiva, e pouco ou nada incomodou ofensivamente, com exceção a um remate ao lado de João Teixeira, na sequência de um livre que Cardozo tocou para o lado (90m).
O Marselha dispôs de algumas ocasiões para aumentar a vantagem mas o jogo ficou condicionado pelas paragens para substituições. Jesus começou por trocar Artur por Paulo Lopes (66m) e depois fez Luis Felipe entrar para o lugar de Cancelo (69m), que mostrou-se algo ansioso e precipitado. Victor Andrade fez a estreia na equipa principal e ainda tentou a sorte perto do fim. Para a entrada do jovem avançado brasileiro (83m) foi preciso «sacrificar» Nélson Oliveira, que tinha entrado ao intervalo e que até estava a mostrar uma boa entrega compensado a ausência de Jara nos flancos. Bernardo Silva voltou a ter direito a escassos minutos (entrou também aos 83), para o lugar de Talisca, que fez uma exibição discreta, mesmo com a companhia de Amorim na primeira parte, e embora destacando-se aqui e ali com passes longos.
O treinador do Benfica incluiu quatro caras novas no «onze» - César, Benito, Talisca e Derley –, para além de Ola John e Sidnei, que regressaram de empréstimos, e ainda João Cancelo, recrutado à equipa B. Regressado de férias, Rúben Amorim entrou diretamente para a equipa titular e mostrou a segurança habitual.
A jogar em 3x4x3 o Marselha apareceu forte logo nos minutos iniciais, e aos três minutos já Artur se tinha aplicado para evitar um golo de Thauvin. Acabaria por ser o Benfica a inaugurar o marcador, contudo, com Gaitán a aproveitar um erro da defesa francesa. O argentino viu um passe de rutura para Lima ser intercetado, mas o choque entre dois jogadores do Marselha deixou a bola novamente à sua mercê, para um remate certeiro (14m).
A vantagem durou apenas sete minutos, com o Benfica a recuperar depois um problema da época passada: Payet, o melhor jogador em campo, cobrou um canto na esquerda e Gignac cabeceou entre Talisca e César para o empate.
O jogo entrou depois numa fase algo quezilenta, com quatro cartões amarelos exibidos pelo árbitro e ainda uma grande penalidade reclamada pelo Benfica, por falta sobre Ola John, que não foi assinalada.
Na primeira parte o Benfica viveu sobretudo da inspiração de Gaitán, que aparecia muito em zona central, obrigando Lima a procurar o flanco esquerdo. Derley esteve apagado e Ola John menos inspirado do que nos dois jogos anteriores. Talisca fez uma exibição discreta também, embora contando com a solidez de Amorim.
Jara a condicionar ainda mais a exibição
Ao intervalo Jorge Jesus lançou João Teixeira para o lugar do médio que esteve no Mundial, e ainda Candeias, Jara, Cardozo e Nélson Oliveira para os lugares de Ola John, Gaitán, Derley e Lima.
Mas seria um jogador lançado ao intervalo por Marcelo Bielsa a decidir o jogo, favoravelmente ao Marselha: Batshuay precisou de apenas onze minutos em campo para marcar. Tudo começa numa perda de bola de Candeias, a meio-campo, e depois Payet (sempre ele) a lançar o avançado contratado ao Standard de Liège, que explorou o espaço nas costas de César, que estava ligeiramente adiantado.
O central contratado ao Ponte Preta tem qualidade, e voltou a mostrar isso em alguns pormenores, mas fez uma exibição inferior às duas anteriores, e inferior até à do recuperado Sidnei. E se a exibição do Benfica já tinha sido pouco entusiasmante até aqui, com um futebol desligado, o cenário complicou ainda mais com a expulsão de Franco Jara, ao minuto 60.
A equipa encarnada viu-se obrigada a apostar sobretudo na organização defensiva, e pouco ou nada incomodou ofensivamente, com exceção a um remate ao lado de João Teixeira, na sequência de um livre que Cardozo tocou para o lado (90m).
O Marselha dispôs de algumas ocasiões para aumentar a vantagem mas o jogo ficou condicionado pelas paragens para substituições. Jesus começou por trocar Artur por Paulo Lopes (66m) e depois fez Luis Felipe entrar para o lugar de Cancelo (69m), que mostrou-se algo ansioso e precipitado. Victor Andrade fez a estreia na equipa principal e ainda tentou a sorte perto do fim. Para a entrada do jovem avançado brasileiro (83m) foi preciso «sacrificar» Nélson Oliveira, que tinha entrado ao intervalo e que até estava a mostrar uma boa entrega compensado a ausência de Jara nos flancos. Bernardo Silva voltou a ter direito a escassos minutos (entrou também aos 83), para o lugar de Talisca, que fez uma exibição discreta, mesmo com a companhia de Amorim na primeira parte, e embora destacando-se aqui e ali com passes longos.
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