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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Jornalista retrata-se de declarações sobre Jonathan Rodríguez


O jornalista uruguaio Jorge de Silveira, que no passado fim de semana proferiu declarações pouco abonatórias sobre o avançado Jonathan Rodríguez, possível reforço do Benfica, veio agora pedir desculpas públicas.

«O trabalho que efetuei desde a minha entrevista à Observador TV demonstrou-me que o senhor Jonathan Rodríguez modificou drasticamente as atitudes que, fora de campo, tantas vezes reprovei. Disso me deram testemunho não só os seus companheiros no Peñarol e na seleção uruguaia, mas também altas autoridades da Associação Uruguaia de Futebol e o honorável corpo técnico da nossa seleção nacional», pode ler-se numa carta escrita pelo jornalista, enviada ao presidente da Direção do Peñarol, Juan Pedro Damiani.

«Não ficaria tranquilo comigo mesmo, e não seria fiel a tantos anos de trajetória jornalística, e aos que valorizam a minha opinião, se não reconhecesse este erro como se exigia», vincou Jorge de Silveira.

Eis o teor da carta:

«Montevideo, 26 de janeiro de 2015.


Sr. Presidente do Club Atlético Peñarol
Don Juan Pedro Damiani

Com a minha maior consideração,

Há alguns dias, durante uma extensa entrevista concedida ao jornalista Leandro Gómez para a Observador TV, dei a minha opinião sobre as extraordinárias capacidades desportivas do jogador do Club Atlético Peñarol, Sr. Jonathan Rodríguez, que o levaram a ganhar um lugar no exigente processo de seleção que lidera o maestro Oscar Washington Tabárez.

Na nota, sem a devida informação, realizei manifestações a respeito a respeito da vida privada do Sr. Jonathan Rodríguez das que devo retratar-me, uma vez que reconhecidos dirigentes da Associação Uruguaia de Futebol, representantes da Associação Uruguaia de Futebolistas Profissionais e profissionais da medicina e desporto, que merecem não só o meu respeito mas também a mais elevada consideração, me levaram a conhecer um presente deste jogador que, devo admitir, não conhecia no momento em que fiz as minhas afirmações.

Se há algo que fiz durante a minha carreira jornalística foi guiar-me pelas minhas convicções. E neste caso, perante a convicção de que cometi uma injustiça para com o senhor Jonathan Rodríguez e com quem ele trabalhou, sinto que é meu dever irrenunciável afirmar que cometi um erro que considero imperioso reparar.

O trabalho que efetuei desde a minha entrevista à Observador TV demonstrou-me que o senhor Jonathan Rodríguez modificou drasticamente as atitudes que, fora de campo, tantas vezes reprovei. Disso me deram testemunho não só os seus companheiros no Club Atlético Peñarol e da seleção uruguaia, mas também altas autoridades da Associação Uruguaia de Futebol e o honorável corpo técnico da nossa seleção nacional.

No seu clube, Peñarol, o trabalho de treinadores e preparadores físicos foi realizado sem inconvenientes. O jogador não registou ausências nos treinos. O seu comportamento no balneário, com os seus companheiros, não tem tido reparos.

Não houve no seu clube, ao contrário do que erradamente me informou uma fonte, controlos anti-doping que não foram superados pelo senhor Jonathan Rodríguez. Peço desculpa por ter feito eco de uma versão tão danosa não apenas para o jogador, mas também para a sua família e para o ser humano.
A falsidade dessa versão comprovei falando com mais fontes, incluindo o prestigiado corpo técnico do Club Atlético Peñarol. Também a partir de conversas que nas últimas horas mantive com os treinadores e preparadores físicos do clube.
Além disso, o seu bom comportamento fora de campo, assim como a sua concentração no trabalho e as suas inegáveis condições, que sempre me levaram a afirmar tratar-se de um jogador singular, que possui um olfato pelo golo único, uma capacidade de definição que tornam letal no ataque, e que exibe uma velocidade impressionante, determinaram que o maestro Oscar Washington Tabárez chamasse o senhor Jonathan Rodríguez à seleção uruguaia e o incluíra no lugar de Luis Suárez nos últimos encontros.

Quem conhece a exigência do senhor Tabárez em matéria disciplinar e profissional sabe que um jogador que não se comporta fora de campo de forma adequada não tem lugar numa seleção sob o seu comando.

Não ficaria tranquilo comigo mesmo, e não seria fiel a tantos anos de trajetória jornalística, e aos que valorizam a minha opinião, se não reconhecesse este erro como se exigia.

A você, ao conselho diretivo a que preside e a todos aqueles que induzi em erro com as minhas manifestações, as minhas sinceras desculpas.

Uma sudação com a certeza da sua mais alta estima

Dr. Jorge da Silveira» 


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