Clube celebra 107 anos aberto a negociar a SAD
O Leixões assinalou esta noite o 107.º aniversário num jantar que reuniu cerca de duas centenas de sócios, atletas, dirigentes e convidados. Num contexto de crise económica em Portugal, a situação financeira do popular emblema rubro-branco continua a ser uma das preocupações do seus sócios.
Carlos Oliveira, presidente do clube, fez um ponto da situação sobre o assunto.
«Apesar das dificuldades no plano geral, este é mais um ano em que o Leixões prova que está vivo e demonstra vitalidade. Financeiramente, o clube está como a maior parte do futebol português e do próprio País. Aliás, está ainda melhor do que certas entidades que não o assumem, mas não negamos que a situação é difícil, embora tenha vindo a melhorar com a nossa política de sustentabilidade», disse o líder dos leixonenses a A BOLA.
Carlos Oliveira, presidente do clube, fez um ponto da situação sobre o assunto.
«Apesar das dificuldades no plano geral, este é mais um ano em que o Leixões prova que está vivo e demonstra vitalidade. Financeiramente, o clube está como a maior parte do futebol português e do próprio País. Aliás, está ainda melhor do que certas entidades que não o assumem, mas não negamos que a situação é difícil, embora tenha vindo a melhorar com a nossa política de sustentabilidade», disse o líder dos leixonenses a A BOLA.
O Leixões é um clube que atrai potenciais investidores e Carlos Oliveira, acionista maioritário, não nega que a entrada de capital estrangeiro seria boa solução para a SAD.
«A questão de investidores é comum a quase todos os clubes, mesmo nos grandes. Fala-se muito e é natural que estejamos à procura de parceiros. Estão algumas situações em cima da mesa, estudámos diversas soluções mas nunca apareceu um projeto credível e não queremos cair em armadilhas», sustenta Carlos Oliveira.
Em posição estável na Liga 2, o dirigente não esconde que a possível subida de divisão captaria maior interesse por parte dos investidores. «Disse na minha tomada de posse que a ideia era criar a sustentabilidade do clube e tentar subir em três anos. Passo a passo estamos a trabalhar nesse sentido, com uma aposta firme na prata da casa. No último jogo, entre os titulares estavam oito atletas formados nas nossas escolas».
A aposta na formação é para continuar, embora continue a ser uma lacuna a ausência de espaços desportivos suficientes para a prática do futebol juvenil. «Como todos os clubes do concelho de Matosinhos, o Leixões luta contra a falta de equipamentos desportivos. Nesse aspeto está dependente da Câmara Municipal. Há um programa que visa dotar o Município de mais infra-estruturas e o Leixões vai beneficiar com isso. Estamos a procurar lugares e parcerias», referiu.
Converter o antigo Campo de Santana num espaço para a formação continua a ser ideia firme de Carlos Oliveira. «Não vamos deixar morrer o sonho do Campo de Santana, cuja proximidade das escolas e do centro da cidade é importantíssima», salientou.
Pelo local do evento passou ainda Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos. Apesar de lutar contra grave doença, o Edil falou aos sócios de forma muito frontal. «Não podia deixar de vir dar um abraço aos leixonenses. Aprendi com o Leixões a ser forte e tenho de ter essa força neste momento. O clube pode sempre contar com a Câmara», garantiu.
Durante a festa, procedeu-se à entrega de vários prémios, a destacar diversas modalidades. O dirigente Ferreira Alves foi eleito pesonalidade do ano, enquanto Manuel Monteiro (fez brilhante trabalho nos sub-19 e orientou a equipa principal na reta final do campeonato) foi considerado o treinador do ano.
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