«Benfica? Todos os jogos são difíceis mas o nosso objetivo é a vitória» - Rafael Lopes
Ganhar. É assente neste pensamento que a Académica tem trabalhado durante a semana, mesmo que na antecâmara do regresso do Campeonato esteja a receção ao Benfica, em partida relativa à 11.ª jornada da Liga, agendada para as 18 horas deste domingo.
Mesmo que pela frente esteja o campeão nacional em título e o atual líder da prova, Rafael Lopes, o jogador escolhido para falar aos jornalistas na manhã desta sexta-feira, sente que a Briosa tem condições para bater o pé aos encarnados e regressar às vitórias. Para tal, defende, é preciso saber lidar com a hipotética revolta que os comandados de Jorge Jesus sentirão depois da derrota frente ao Zenit, na passada quarta-feira, em jogo da Liga dos Campeões:
- A derrota do Benfica com o Zenit? Podemos ver das duas maneiras: tanto pode ter peso como poderá ser bom para eles reagirem. Nós vamos entrar em campo para fazermos o nosso trabalho. Todos os jogos são difíceis mas o nosso objetivo é sempre a vitória. Fragilidades do Benfica? Talvez no meio campo possamos ter mais espaço pelo facto de eles normalmente jogarem só com dois elementos na zona central. Mas nós temos trabalho muito bem durante a semana, com diversas estratégias, e estamos preparados. A paragem na Liga foi boa para recuperar alguns jogadores que estavam lesionados e para reforçar a união do grupo. Estamos confiantes!
Se, em teoria, jogar contra um dos denominados grandes do futebol português já é de um grau de exigência tremendo, o que dizer sobre o facto de a Académica receber, em duas semanas consecutivas, Benfica e FC Porto? O futuro próximo é este, assim ditou o calendário, e Rafael Lopes não se atemoriza. Até porque este pode ser… o momento.
«Espero que estes dois jogos sejam o momento do nosso clique. Teremos certamente muito apoio no Estádio e com confiança e uma pontinha de sorte poderemos ter sucesso. Houve jogos em que nos faltou a estrelinha mas temos feito boas exibições. Há fases do Campeonato em que não temos tanta sorte mas há outras em que chutamos mal e marcamos golo… Como nós estamos, preferimos jogar mal e chegar ao final do jogo com três pontos do que somar apenas um ponto ou até nenhum. Voltar a marcar como fiz contra o Sporting? Trabalho para marcar em todos os jogos, é sempre bom, mas claro que os golos com os grandes têm mais visibilidade», concluiu o ponta de lança dos estudantes.
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