França-Portugal, 2-1 (crónica)
Uma entrada em falso e o final habitual
Uma entrada em falso e o final habitual. Portugal entrou mal no jogo do Stade de France e isso teve um preço elevado num resultado final que confirmou o histórico pesado da equipa das quinas frente à França.
Portugal foi crescendo com o desenrolar do jogo, mas a reação positiva, sobretudo nos instantes finais, foi insuficiente para evitar a 17ª derrota com a França em 23 jogos.
Apresentada em 4x4x2 losango, como se esperava, com Danny a «10» e Ronaldo e Nani na frente, a equipa das quinas sentiu muitas dificuldades para proteger os laterais. Um problema já sentido com o 4x3x3 de Paulo Bento, mas agravado pela mudança de desenho tático, dada a escassez de tempo para preparar a equipa.
Portugal foi crescendo com o desenrolar do jogo, mas a reação positiva, sobretudo nos instantes finais, foi insuficiente para evitar a 17ª derrota com a França em 23 jogos.
Apresentada em 4x4x2 losango, como se esperava, com Danny a «10» e Ronaldo e Nani na frente, a equipa das quinas sentiu muitas dificuldades para proteger os laterais. Um problema já sentido com o 4x3x3 de Paulo Bento, mas agravado pela mudança de desenho tático, dada a escassez de tempo para preparar a equipa.
A mobilidade de Valbuena e Griezmann, aliada às entradas de Matuidi e Pogba, criou inúmeras dificuldades a Portugal nos instantes finais. E logo ao terceiro minuto de jogo a França adiantou-se no marcador, com Benzema a aproveitar uma defesa de Rui Patrício a remate de Sagna.
Nos minutos seguintes a equipa da casa andou perto do segundo golo, nomeadamente num lance em que Griezmann entra na área pela direita e remata à figura de Patrício (7m).
Um lançamento lateral rápido de Ronaldo ofereceu a Danny a primeira ocasião lusa, desperdiçada por cima da barra (12m), mas só a partir dos vinte minutos é que Portugal conseguiu, de facto, começar a reagir. Nani esteve muito perto do empate ao minuto 21, depois de ter aproveitado uma hesitação de Mangala e Cabaye, mas o remate saiu a centímetros do poste.
A resposta com e sem capitão
No segundo tempo Portugal apareceu mais estável e aos 52 minutos dispôs de uma grande ocasião, mas Mandanda negou o empate, após cabeceamento de Cristiano Ronaldo.
A equipa das quinas acabaria, no entanto, por pagar por mais um erro defensivo. A França chegou ao segundo golo na sequência de um lançamento lateral, mas no lance do golo de Pogba, apontado aos 69 minutos, ficam dúvidas sobre a posição de Evra, que desequilibrou pela esquerda.
Logo no minuto seguinte esteve à vista o terceiro golo gaulês, com um remate de Matuidi que saiu ligeiramente ao lado.
A reação de Portugal começou a ser conduzida por Ronaldo, com um remate que desvia em Varane e sai pouco ao lado (75m), mas curiosamente foi após a saída do capitão (a braçadeira ficou para Moutinho), que a Seleção arrancou para um período bem positivo.
João Mário foi o principal impulsionador. O jovem médio do Sporting entrou para o lugar de Ronaldo, precisamente, e logo no minuto seguinte sofreu uma grande penalidade. Ricardo Quaresma, que também esteve em bom plano, não falhou da marca de onze metros.
A oito minutos do fim fica a dúvida se não deveria ter sido assinalada nova grande penalidade a favor de Portugal, mas o árbitro entendeu que a falta de Varane sobre Eliseu foi fora da área.
João Mário protagonizou também o último lance de perigo de Portugal, com um remate de fora da área que passou ao lado, após perda de bola de Pogba a meio-campo.
A reação portuguesa foi positiva, mas fica nova derrota no currículo, e acima de tudo a necessidade de corrigir alguns aspetos no curto espaço de tempo que separa o jogo em França e a visita à Dinamarca.
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