Sporting-FC Porto, 1-1 (destaques dos dragões)
A FIGURA
Brahimi. É muito difícil escolher uma figura numa equipa que esteve longe do seu melhor na primeira parte e conseguiu subir um pouco os níveis exibicionais na segunda. Mas Brahimi, que esteve no pouco de bom que o FC Porto fez na primeira etapa e teve um passe de génio a isolar Jackson naquele no início da segundo, talvez seja o que mereça mais a menção. Não foi uma noite de dribles e de magia, por força de um Sporting muito intenso em certos momentos, mas também não desistiu de procurá-los.
POSITIVO
As entradas de Óliver e Tello (para os lugares de Ricardo Quaresma e Rúben Neves) agitaram o jogo e permitiram que o Dragão o conseguisse equilibrar depois de uma primeira parte estéril. O jovem emprestado pelo Barcelona está mesmo na jogada do golo, é ele quem liberta em Danilo, o autor do cruzamento que resulta na infelicidade de Sarr. E teve o golo da vitoria já nos descontos, mas o tiro saiu-lhe ao lado. Com o ex-Atlético Madrid o FC Porto também conseguiu encontrar períodos com mais posse de bola, impedindo o sufoco por parte do rival.
NEGATIVO
Quaresma. Não lhe saiu quase nada. Sempre que saiu em drible perdeu a bola. Não rematou. E os cruzamentos não tiveram sorte. Viu um amarelo por entrada dura, e o melhor que conseguiu foi tirar um cartão a Cédric, no fim da primeira parte. Não voltou dos balneários.
O MOMENTO
A lesão de Casemiro, que pode ser séria, a meio da segunda parte, com Aboubakar – que chegou a aquecer ao intervalo – a ser riscado como última opção para um eventual assalto final à baliza de Rui Patrício. Lopetegui foi obrigado a esgotar as substituições com Reyes, porque já não tinha Rúben Neves, o outro médio defensivo, substituído.
OUTROS DESTAQUES
Jackson falhou o que não é costume. A segunda parte ainda estava a começar e o FC Porto vinha com mais motivação. Brahimi desmarcou-o e o colombiano não conseguiu fazer cair Rui Patrício, permitindo que defendesse. Não teve um jogo fácil, sempre muito físico, com Sarr e, às vezes, Maurício a darem-lhe muita luta. Essa foi a sua grande oportunidade.
Herrera começou por tentar ser alvo de um futebol mais direto por parte dos companheiros, desmarcando-se para terrenos mais adiantados, por vezes em diagonal, para que a sua equipa ultrapassasse pelo ar a zona de pressão mais alta dos leões. Não fez um jogo fantástico, mas esteve esforçado, subindo no segundo tempo. Obrigou Patrício a grande defesa já perto do fim.
Marcano e Indi . Sempre disponíveis para a luta e para o choque, foram obrigados a cortar muitas bolas, perante o claudicar, sobretudo na fase inicial, do meio-campo. O espanhol fez muitas dobras. O holandês teve um ou dois desarmes no limite, muito bons. Tudo somado, a exibição acaba por ser positiva, apesar dos muitos momentos de aflição no primeiro tempo.
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