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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Processos contra ex-dirigentes pelas renovações de Izmailov e Jéffren propostas na AG


A intenção de avançar judicialmente contra a anterior direção é uma das propostas na ordem de trabalhos para a próxima Assembleia Geral do Sporting. Em causa estão as renovações contrato de Marat Izmailov e Jéffren e ainda a contratação de Rodriguez durante o mandato de Godinho Lopes.

Na lista de propostas a fazer aos acionistas na AG, agendada para 1 de outubro, a SAD leonina vai propor que seja aprovada «a propositura de acção de responsabilidade civil» contra Godinho Lopes (ex-presidente), Luís Duque (ex-vice e ex-administrador da SAD), Nobre Guedes (ex-vogal do Conselho de Administração) e Carlos Freitas (ex-diretor desportivo) por terem aprovado as renovações dos referidos jogadores.

«O aumento exponencial dos custos da Sporting SAD que resultou da renovação do contrato de trabalho desportivo com o jogador Izmaylov foi um decisão carecida de racionalidade empresarial, porquanto: (i) a situação financeira da Sporting SAD não comportava tal aumento de custos; (ii) o jogador ainda tinha mais dois anos de contrato em vigor; (iii) o jogador tinha sido objecto de diversos processos disciplinares; (iv) o atleta tinha problemas físicos recorrentes; e (v) o rendimento desportivo do jogador desaconselhava a renovação, já que na época em que a mesma foi feita (2011/2012), à data da renovação (Abril de 2011) o jogador apenas tinha realizado uma partida oficial e durante 26 minutos de jogo», lê-se na proposta da direção leonina.

No caso de Jéffren, a direção defende: «Os administradores foram alertados pelo departamento médico de então para a não contratação do referido jogador sem que o mesmo fosse sujeito a rigorosos exames médicos pela Sporting SAD, atendendo ao historial clínico do jogador. Apesar de tal aviso, a contratação do jogador não foi precedida de exames médicos pela Sporting SAD. (...) Ao longo das duas épocas que esteve inscrito, o jogador esteve a maior parte do tempo indisponível para prestar o seu contributo à equipa, por lesões musculares e respetiva recuperação.»

Sobre Rodriguez, a atual direção destaca igualmente as questões relacionadas com a condição física do jogador: «(...) O departamento médico de então alertou para as evidentes fragilidades físicas do jogador, quer no que concerne à probabilidade de instalação de uma pubalgia (o que obriga a intervenção cirúrgica), quer no que diz respeito ao “perfil lesional recorrente” ao nível muscular, não compatível com o cumprimento do calendário desportivo. (...) Na época 2011/2012, o jogador apenas participou em menos de 25% dos jogos disputados pela equipa da Sporting SAD, tendo estado parado quase dois terços da época desportiva por incapacidade física que havia sido expressamente prognosticada pelo exame médico que precedeu a contratação e que os referidos administradores, contrariamente à prática generalizada no sector e adoptada na Sporting SAD, decidiram ignorar.»

Por isto, a atual direção, lidera por Bruno de Carvalho, considera que «os administradores em questão violaram culposamente os deveres de diligência e cuidado a que estavam obrigados e, em consequência, causaram à Sporting SAD um prejuízo, cujo montante irá ser concretizado pelos serviços jurídicos competentes para o efeito».


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