GENK-FC PORTO, 1-3
FC PORTO UM A UM
Fabiano- Muito bem fora dos postes. Entre eles, só teve uma bola, e das fáceis, para tirar. Noventa minutos a confirmar que Ricardo está atrás de si.
Danilo- Sem preponderância ofensiva, nem sempre foi feliz naquele que deve ser o seu melhor espaço, a defesa. O que não se lhe pode negar é a vontade de estar em todas.
Maicon- O mais prático do quarteto. Controlou o espaço aéreo e foi inteligente nas antecipações pelo chão.
Reyes- Começou a época da forma que terminou a anterior: a errar. Ofereceu o golo a Vossen e fez mais alguns passes que não agradaram ao treinador. Melhorou muito depois disso. Mas já estava marcado...
Reyes- Começou a época da forma que terminou a anterior: a errar. Ofereceu o golo a Vossen e fez mais alguns passes que não agradaram ao treinador. Melhorou muito depois disso. Mas já estava marcado...
Alex Sandro- Tello gosta de puxar para dentro e isso oferece-lhe toda a linha, como prefere. Já há base para acreditar em coisas boas desta dupla. Falta o entendimento. E, já agora, que solte a bola mais depressa.
Ricardo Quaresma- Foi o ala mais interior, apoiou Òliver, marcou na recarga a um remate de Carlos Eduardo e a seguir criou dois lances de perigo. Inexplicavelmente, "obrigou" o árbitro a dar-lhe um amarelo. E ao intervalo saiu.
Carlos Eduardo- Bem a jogar de primeira, pior quando teve de pensar. Ainda assim, esteve nos dois melhores lances da primeira parte. E quase marcava.
Josué- Um dos melhores da primeira parte. A qualidade de passe habitual e relativamente bem num posicionamento que, por maior que seja a sua polivalência, não conhece bem: o de trinco
Ricardo Pereira- Mais uma vez, entrou bem e num registo desequilibrador muito diferente do ano passado. É ele que entrega a bola a Sami para marcar o terceiro golo.
Kelvin- O eterno herói faz das pré-épocas a sua praia. Na época passada, destacou-se e nesta vai pelo mesmo caminho. Depois do brilho contra o Venlo, ontem, voltou a aparecer em grande e teve até dois lances para marcar.
Herrera- Assumiu o jogo, quis bola e abriu os horizontes do meio- campo. Mas perdeu algumas bolas...
COMO JOGARAM OS REFORÇOS
Lichnovsky- O central chileno ia fazendo parecido com Reyes, mas o avançado do Genk atirou muito por cima. Único erro individual, numa fase em que os belgas pouco atacavam...
Rúben Neves- Do meio da rua ia marcando o golo do jogo. Que qualidade tem o miúdo! Está a aprender, mas tem tudo para ser um craque. Joga simples, toca bem e no meio é um descomplicador.
Òliver- É pequenino, mas tem muita energia e aparece em todo o lado. Quer assumir e coordenação do ataque portista, mas a inexperiência leva a alguma pressa e precipitação no momento de decidir. Fica o bom registo e a nota artística elevada.
Evandro- Começou o estágio nos píncaros, não esteve muito bem com o Venlo e ontem não reacendeu a chama. Foi curto e jogou muito atrás.
Adrián López- Saiu da àrea para tabelar com Carlos Eduardo antes do primeiro golo e mostrou que, mesmo não sendo ponta de lança, a sua mobilidade oferece aos dragões outro tipo de soluções. Viu-se mais a fazer jogar do que propriamente a tentar marcar.
Tello- Perdeu muitas bolas, recuperou outras e, mesmo sem ações relevantes, foi um dos destaques do ataque, pela velocidade que imprimiu sempre que solicitado. Parece melhor a receber no espaço do que no pé. E perdeu algumas oportunidades para rematar por querer ser solidário.
A FIGURA DO JOGO
Sami- Um extremo que se faz 9
Se o futuro modelo do FC Porto contemplar um ponta de lança móvel, ao jeito espanhol, Sami ganha boas hipóteses de ficar no plantel. O extremo tem sido usado no meio, ao estilo de Adrián, e com ordens para um futebol móvel e imprevisível. A luva tem-lhe encaixado bem. Deu bons indícios com o Venlo e confirmou-os ontem da cabeça(com a qual marcou o seu primeiro golo) aos pés ( o segundo foi com o direito). Jogou no espaço entre linhas e entendeu-se muito bem com o Ricardo. Justifica mais oportunidades. E vai tê-las...
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